Qual é a definição de segurança de rede?

Segurança de rede consiste nas políticas e práticas adotadas para previnir e alem disso monitorar o acesso não autorizado, uso indevido, modificação ou negação de uma rede de computadores e recursos acessíveis pela rede. A segurança de rede é um assunto complexo. Historicamente, apenas especialistas bem treinados e experientes abordam a Segurança de Rede.

No entanto, à medida que mais e mais pessoas se tornam “conectadas”, um número crescente de pessoas precisa entender os conceitos básicos de segurança em um mundo conectado por redes. Este documento foi escrito pensando no usuário comum de computador e no gerente de sistemas de informação, explicando ainda mais os conceitos necessários para entender o assunto, seus riscos e como lidar com eles.

Além disso, continuamos a considerar o gerenciamento de riscos, ameaças de rede, firewalls e os dispositivos de rede seguros para fins especiais.

Após a leitura desse artigo, esperemos que o leitor terá uma perspectiva mais ampla sobre segurança em geral, e entenderá melhor como reduzir e gerenciar os riscos pessoalmente, em casa e no local de trabalho.

Como funciona a segurança de rede?

A segurança de rede combina várias camadas de defesa na borda e na rede. Cada camada de segurança de rede implementa políticas e controles. Usuários autorizados obtêm acesso aos recursos da rede, mas os agentes mal-intencionados são bloqueados de realizar explorações e ameaças.

Como nos beneficiamos da segurança de rede?

A digitalização transformou como vivemos, trabalhamos, divertimos e aprendemos, tudo mudou. Toda organização que deseja fornecer os serviços que clientes e funcionários exigem, devem proteger sua rede.

A segurança de rede também ajuda a proteger informações proprietárias contra ataques, ajudando assim proteger sua reputação.

Tipos de segurança de rede:

Controle de acesso: Nem todo usuário deve ter acesso à sua rede. Para manter os invasores fora de sua rede, você precisa reconhecer cada usuário e cada dispositivo conectados a sua rede, após essa identificação, você pode impor suas políticas de segurança. Você pode bloquear dispositivos não compatíveis ou conceder acesso limitado a eles. Esse processo é conhecido como controle de acesso à rede (NAC).

Antivírus e antimalware: Malware – abreviação de “software mal-intencionado”, inclui vírus, worms, cavalos de Tróia, ransomware e spyware. Às vezes, o malware infecta uma rede, mas fica inativo por dias ou até semanas. Os melhores programas antimalware não só rastreiam malware na entrada, mas também rastreiam continuamente os arquivos para encontrar anomalias, remover malwares e corrigir danos.

Segurança do aplicativo: Qualquer software usado para fazer com que sua empresa funcione precisa de proteção, independentemente se esse programa foi desenvolvido internamente por sua equipe de TI, ou se foi adquirido de terceiros. Infelizmente, qualquer aplicativo pode conter falhas ou vulnerabilidades que podem ser utilizadas por um invasor para se infiltrar em sua rede. A segurança do aplicativo abrange o hardware, o software e os processos usados para fechar esses buracos.

Análise comportamental: Para detectar comportamento anormal da rede, você deve saber como é o comportamento normal de sua rede. As ferramentas de análise comportamental distinguem automaticamente as atividades que se desviam das normas. Com essas informações em mãos, sua equipe de segurança pode identificar melhor os indicadores de comprometimento que representam um problema em potencial e corrigir rapidamente as ameaças.

Prevenção de perda de dados: as organizações devem garantir que sua equipe não envie informações confidenciais para fora da rede. As tecnologias de prevenção contra perda de dados, ou DLP, podem impedir que as pessoas façam upload, encaminhamento ou até mesmo imprimam informações críticas de maneira insegura.

Segurança de e-mail: os gateways de e-mail são o vetor de ameaças número um para uma violação de segurança. Os atacantes usam informações pessoais e táticas de engenharia social para criar campanhas sofisticadas de phishing para enganar os destinatários e enviá-los para sites que oferecem malware. Um aplicativo de segurança de email bloqueia ataques que chegam via email e controla a saída de mensagens para evitar a perda de dados confidenciais.

Firewalls: os firewalls criam uma barreira entre a sua rede interna confiável e redes externas não confiáveis, como por exemplo a Internet. Eles usam um conjunto de regras definidas para permitir ou bloquear o tráfego. Um firewall pode ser hardware, software ou ambos. A Cisco oferece dispositivos de gerenciamento de ameaças unificadas (UTM) e firewalls de última geração voltados para ameaças.

Sistemas de prevenção de intrusões: um sistema de prevenção de intrusões (IPS) analisa o tráfego de rede para bloquear possíveis ataques. Os appliances IPS (NGIPS) fazem isso correlacionando enormes quantidades de informações relacionadas a ameaças globais para não apenas bloquear a atividade maliciosa, mas também rastrear a progressão de arquivos suspeitos e malwares em toda a rede para evitar a disseminação de epidemias e reinfecções.

Segurança de dispositivos móveis: os cibercriminosos estão cada vez mais de olho em dispositivos e aplicativos para dispositivos móveis. Nos próximos 3 anos, 90% das organizações de TI poderá oferecer suporte a aplicativos corporativos em dispositivos móveis pessoais. Claro, você precisa controlar quais dispositivos podem acessar sua rede. Você também precisará configurar esses dispositívos de modo a manter o tráfego de dados seguro.

Segmentação de rede: A segmentação definida por software coloca o tráfego de rede em diferentes classificações e facilita a aplicação de políticas de segurança. Idealmente, as classificações são baseadas no endpoint, e não em meros endereços de IP. Você pode atribuir direitos de acesso com base na função, na localização e muito mais, para que o nível correto de acesso seja fornecido às pessoas certas e os dispositivos suspeitos sejam contidos e corrigidos.

Informações de segurança e gerenciamento de eventos: os produtos SIEM reúnem as informações que sua equipe de segurança precisa para identificar e responder a ameaças. Esses produtos vêm em várias formas, incluindo dispositivos físicos, virtuais e software de servidor.

VPN: Uma rede privada virtual criptografa a conexão de um endpoint para uma rede, geralmente pela Internet. Normalmente, uma VPN de acesso remoto usa IPsec ou Secure Sockets Layer para autenticar a comunicação entre o dispositivo e a rede.

Segurança na Web: uma solução de segurança na Web controlará o uso da Web da sua equipe, bloqueará as ameaças baseadas na Web e negará o acesso a sites mal-intencionados. Ele protegerá seu gateway da web dentro de sua empresa ou na nuvem. “Segurança na Web”; também se refere aos passos que você toma para proteger seu próprio website.

Segurança sem fio: As redes sem fio não são tão seguras quanto as com fio. Sem medidas de segurança rigorosas, instalar uma LAN sem fio pode ser como colocar portas Ethernet em todos os lugares. Para evitar que uma exploração ocorra, você precisa de produtos especificamente projetados para proteger uma rede sem fio.